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No quarto encontro do Ciclo de Palestras, Fórum Inter-religioso debate discriminações em ambientes escolares

01/09/2025
Foto ilustrativa

A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC), por meio do Serviço de Apoio ao Fórum Inter-religioso, está promovendo em 2025 um Ciclo de Palestras com convidados especiais para discutir diferentes temas relacionados à liberdade de crença. Na última quarta-feira (27/08), aconteceu o quarto encontro da iniciativa, que teve como tema “Racismo e intolerância religiosa na escola”.

Participaram como convidados os professores e membros do Fórum Inter-religioso, João Marcelo Flores de Brás, da Universidade Paulista (UNIP), e Rosenilton Silva e Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP). A mediação ficou a cargo da Chefe do Serviço de Apoio ao Fórum Inter-religioso, Vânia Soares.

Ao longo da palestra, João Marcelo abordou a forma como a discriminação racial se manifesta no ambiente escolar (especialmente contra a população negra e indígena) e destacou a necessidade de combater o racismo com maior preparo, tanto da equipe docente quanto dos próprios alunos. Já Rosenilton concentrou sua fala na discriminação de crenças, aprofundando-se no contexto histórico da laicidade no Brasil.

O encontro aconteceu em formato híbrido, com transmissão ao vivo e participação presencial de servidores da SJC e de membros do Fórum, no miniauditório do Palácio dos Campos Elíseos, sede da Secretaria. Ao final, foi realizada a entrega de certificados a todos os participantes.

 

Ciclo de Palestras do Serviço de Apoio ao Fórum Inter-religioso

O Ciclo de Palestras 2025 teve início em junho com uma retrospectiva da história do Fórum, que completará 20 anos em 2026. Criado em 2005 por lideranças religiosas de matriz africana, o programa foi pioneiro ao institucionalizar o diálogo inter-religioso no país, consolidando-se como referência na defesa da liberdade de crença e no combate à intolerância.

Os encontros do Ciclo de Palestras têm caráter formativo e integram a agenda mensal do Fórum Inter-Religioso, que seguirá até novembro deste ano com rodas de conversa dedicadas a fortalecer a cultura de paz, os direitos humanos e a valorização da diversidade religiosa.

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